quarta-feira, 25 de julho de 2012

A batalha do Apocalipse


A batalha do apocalipse

Engraçado como a gente pensa alguma coisa, sobre algo que não conhece, e quebra a cara quanto realmente conhece de verdade. Esse é o meu sentimento depois de ler "A batalha do apocalipse".

Havia lido resenhas de outros leitores, uma delas me chamou atenção; a pessoas citava que o livro havia se igualado a obra de Tolkien, quase que comentei a resenha dele, dizendo que não tem nada haver^^ Mas agora entendo, que a comparação não é sobre a história, mas sim a complexidade, genialidade e o brilhantismo das mentes dos autores, que estão além de seus tempos. "Autores que escrevem para leitores do presente, mas também agradarão os do futuro".

AVISO: A Batalha do Apocalipse deve ser lido sem pressa para que se entenda a estória. São tantas informações; nomes, personagens, eventos etc. - tantos que há um grande glossário com a descrição de cada personagem, desde uma linha do tempo, com o que aconteceu - desde lá no início dos tempos. O livro é narrado em terceira pessoa, com exceção de um dos flashbacks, que está em primeira pessoa (algo que achei desnecessário e sem um propósito certo, mas que não afetou a transcorrência do texto.

Tudo é dividido em três partes: Vingadora Sagrada, Ira de Deus e Flagelo de Fogo. Os personagens, especialmente os principais - o renegado Ablon, a feiticeira Shamira e os arcanjos Lúcifer e Miguel - são muito bem trabalhados, (conquistam o leitor) com destaque para a Estrela da Manhã (um dos nomes de Lúcifer), que é todo sagaz e cheio de ironias.

As grandiosas batalhas são outro deleite aos olhos dos leitores: o Armagedon, a grande batalha, é, como devia mesmo ser, a maior de todas e muito bem narrada, com belas cenas de ação e muita tensão. Não posso esquecer também das teorias, que foram fascinantes para mim, como, por exemplo, o fato de os dias da criação não serem exatamente dias, mas milhões ou bilhões de anos.

Eduardo Spohr leva o leitor a viagens pela história humana, espondo de modo (Fictício) todos os eventos que aconteceram na trajetória bíblica. A Batalha do Apocalipse merece todos os elogios e muito mais: Deve ser lido e reconhecido por todos os países lá fora. É de dar orgulho termos um autor brasileiro tão criativo como o Eduardo Spohr, dono de uma obra tão grandiosa, como A Batalha do Apocalipse.

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